


Engenharia Ambiental
História da profissão
Até a primeira metade do século 20, as empresas só se preocupavam com seus lucros. Os governos, por sua parte, em vez de tentarem regular as atividades, queriam apenas alcançar o crescimento econômico, custando o que custasse. Poucos se importavam com a proteção da natureza.
O resultado desse cenário foi uma grande devastação dos recursos naturais e poluição em praticamente todo o mundo. Os danos provocados pelo homem, contudo, passaram a provocar problemas de saúde na população e, muitas vezes, passaram a atrapalhar a própria atividade econômica ao exaurir os recursos da natureza. Foi assim que, há cerca de 30 anos, surgiu uma carreira específica para tentar resolver esse impasse: a engenharia ambiental.
O que faz o engenheiro ambiental
No dia a dia profissional, o engenheiro ambiental tem de criar e aperfeiçoar soluções para problemas como poluição do ar, da água e do solo. Também trabalha com processos de exploração de recursos naturais, de forma a torná-los mais eficientes e com o mínimo de impacto possível.
Outra possibilidade é elaborar projetos de recuperação de ambiente degradados, tratamento de lixo, assim como avaliar os impactos ambientais de uma certa indústria ou outra intervenção humana. Sua função é sempre visar a sustentabilidade.
Quem emprega
No Brasil, grande parte dos empregos para o engenheiro ambiental estão no setor púbico, com profissionais contratados por meio de concursos. Isso acontece porque os governos têm de fiscalizar as atividades econômicas do setor privado e dar autorização para novos empreendimentos.
O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) é um dos órgãos públicos que mais necessita desse profissional. Mas o setor privado também oferece muitas opções para quem cursa engenharia ambiental. Pode-se trabalhar em indústrias que precisam tratar resíduos, em empresas de auditoria ambiental, no mercado de créditos de carbono, em estações de tratamento de água e esgoto e até em laboratórios de pesquisa.
Remuneração
Segundo o site Salariômetro, da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, ligada à USP), um estagiário em engenharia ambiental ganha, em média, R$ 882,67. Já um engenheiro ambiental formado tem rendimento médio de R$ 5.542,22.
Em linhas gerais, preservar o planeta sem deixar de lado a produção e o crescimento é o grande desafio do engenheiro ambiental. Por isso ele é um profissional essencial para o mundo hoje e também para o futuro, para entregarmos um planeta sustentável às próximas gerações.
Fonte: www.fumec.br